reduzir custos na gestão de condomínios

As dúvidas sobre como reduzir custos na gestão de condomínios são muitas e frequentes. É uma tarefa que requer cautela e muito planejamento.

Lidar com as finanças dos moradores certamente é um dos pontos mais delicados da administração condominial. Cuidado, planejamento e muita transparência são ingredientes indispensáveis para que não ocorram problemas futuros. Nesse cenário, uma das tarefas mais desafiadoras do gestor é reduzir os custos na gestão de condomínios.

Se há aumento nos gastos, por exemplo, é preciso repensar as taxas de condomínio e aumentar o valor — o que muitas vezes desagrada grande parte dos condôminos. A partir de iniciativas como essa, é comum surgir questionamentos sobre a gestão do condomínio, sobre o que tem sido feito, quais são as despesas, entre outros.

Diante desse desafio, síndicos e administradoras devem sempre se planejar para melhorar a qualidade de vida dos condôminos ao mesmo tempo em que trabalham para reduzir os custos excedidos.

Se você também está tentando realizar essa tarefa e não sabe muito bem o que fazer, continue a leitura e confira nossas dicas!

QUAIS SÃO AS DESPESAS MAIS COMUNS EM UM CONDOMÍNIO?

São diversos os gastos em um condomínio, o que torna a tarefa de administração um grande desafio. Se o síndico não ficar atento, esses custos podem se multiplicar facilmente.

Entre os principais gastos fixos estão a folha de pagamento dos funcionários do condomínio, contas de água e energia elétrica, manutenção das áreas de lazer e o pagamento do serviço de uma administradora ou contabilidade (caso o condomínio não opte por auto gestão).

Existem também os gastos variáveis, que nem sempre são previstos durante o mês. Danos na iluminação das áreas de uso comum, manutenção de elevadores e conserto dos portões eletrônicos, bem como outros itens de segurança do prédio, são alguns exemplos.

Como as despesas são diversas, não é incomum que extrapolem o caixa do condomínio em alguns momentos.

COMO REDUZIR CUSTOS NA GESTÃO DE CONDOMÍNIOS?

Ao conhecer os principais custos, será possível ter uma melhor noção sobre os pontos de atenção no condomínio. A seguir, confira as orientações para reduzir os gastos:

CONTE COM A TECNOLOGIA

O controle de acesso e a portaria remota são recursos tecnológicos que pode fazer toda a diferença. Em primeiro lugar, é uma excelente forma de gerar mais segurança para o condomínio e fazer o monitoramento em tempo real de toda a propriedade.

Além disso, a opção pela automação da portaria também pode ser uma ótima maneira de reduzir custos, já que se economiza com a contratação de funcionários.

FOQUE NA ECONOMIA DE ENERGIA E ÁGUA

O custo com uso de energia elétrica e água costuma ser bastante alto nos condomínios. É comum, por exemplo, encontrar ambientes desocupados com luzes acesas — no final do mês, essa energia desperdiçada pesa bastante nas contas.

Uma alternativa para evitar esse prejuízo é instalar sensores de presença, para que as lâmpadas só sejam acionadas caso haja movimento de pessoas circulando no local.

Com relação ao gasto de água, vale lembrar que o mesmo pode tomar proporções gigantescas no contexto condominial: o desperdício, afinal, é um vilão silencioso. Para gerar real economia, é preciso apostar em um trabalho coletivo de conscientização dos moradores.

Informe aos condôminos que algumas ações simples podem reduzir o consumo de água, tais como tomar banhos mais curtos, ensaboar as louças e escovar os dentes com a torneira desligada etc.

Esses pequenos gestos rotineiros já fazem uma grande diferença. Para o condomínio como um todo, você pode pensar na instalação de um reservatório para reaproveitamento de água da chuva e tomar cuidados com vazamentos, dentre outras ações preventivas.

PROFISSIONALIZE A GESTÃO

O condomínio pode ser administrado pelo síndico ou por uma administradora, mas é necessário que, em qualquer uma das situações, a gestão seja profissional.

Nesse sentido, é preciso investir em uma gestão eficaz de pessoal, planejando corretamente a escala de serviços e buscando reduzir os custos do condomínio com funcionários. É comum, inclusive, ter um quadro de colaboradores maior do que o necessário. Fique atento!

Outra dica-chave é contar com um suporte jurídico para representação em processos judiciais – uma das responsabilidades dessa assessoria é revisar contratos de prestações de serviço e verificar se está tudo adequado, evitando gastos desnecessários.

EVITE A INADIMPLÊNCIA

O grande pesadelo para qualquer gestão de condomínios é a inadimplência, pois ela pode afetar diretamente o orçamento previsto. Nesse quadro, o gestor deve trabalhar para prevenir e amenizar essas ocorrências, evitando que se tornem um problema de grandes dimensões.

Alerte os condôminos quando ocorrer a primeira inadimplência e quando o valor arrecadado não conseguir suprir os gastos mensais. Para resolver a situação, tente um acordo amigável dentro do que for previsto na convenção. Lembre-se: as medidas judiciais devem ser acionadas apenas quando as tentativas prévias se esgotarem.

CONTRATE FUNCIONÁRIOS QUALIFICADOS

Invista em um processo de seleção afiado para contratar funcionários qualificados para trabalhar no prédio, que saibam desempenhar bem suas funções e otimizar seu tempo de serviço. Com isso, você economiza com treinamento de pessoal e também com horas extras realizadas para cobrir serviços que não foram feitos adequadamente.

ORIENTE SOBRE O USO CONSCIENTE DE MATERIAIS

Você deve orientar os seus funcionários quanto ao uso de materiais, pois os desperdícios sempre são um problema. Principalmente no que diz respeito à limpeza, atente para o gasto excessivo com produtos e determine uma escala sobre os locais que devem ser limpos e a frequência desse serviço.

REALIZE MANUTENÇÕES PREVENTIVAS

Uma forma bastante eficaz de reduzir os custos no seu condomínio é realizando a inspeção e a manutenção preventiva nos equipamentos e nos materiais do prédio. Se você faz pequenos reparos nas bombas de água, nos elevadores, nos portões eletrônicos e no sistema de iluminação, por exemplo, acaba evitando que esses itens gerem problemas mais graves (e maiores despesas).

Dessa forma, não só o condomínio ganha segurança (pois tudo se mantém em bom estado de funcionamento), como também as despesas permanecem dentro do orçamento previsto, evitando grandes gastos de emergência ou obras trabalhosas no futuro.

Vale ressaltar que todo condomínio, invariavelmente, vai ter gastos que extrapolam o orçamento: por esse motivo, é necessário que a gestão invista no controle financeiro e na manutenção de um bom fundo de reserva condominial.

 

Fonte: Groupsoftware